Comecei nesse emprego faz uma semana e alguma coisa, porque teve feriado e porque não me dei ao trabalho de quantificar o que passou. Mas eis que, não conhecendo muito intimamente nenhum de meus colegas de mesa, resolvi continuar aquele livro que peguei emprestado na biblioteca ali do andar de cima. Páginas vão, paginas vem (porque são internalizadas por mim), comecei a ler uma tal de “A Mulher Invisível”, nada muito diferente. Mas a crônica era, em todas as suas formas, escancaradamente engraçada. Comecei a rir, ora baixinho, ora abaixando a cabeça para não ser pega nesse momento que era só meu e daquela mulher invisível. Não houve jeito, fechei o livro e deixei a nossa piada interna para mais tarde, onde eu pudesse rir, digo, ler afoitamente aquela meia página que ainda me faltava. E nessas de conter o riso me deparei com uma palavra que há muito não fazia parte do meu vocabulário: gargalhar. E nem pesquisei sinônimos no dicionário, só sei que não era só dar risada, era gargalhar, aquele mais impulso do que ação planejada, mais incontrolável que a vontade de terminar de ler sobre a tal da mulher invisível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário