quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Diga


Diga eu te amo, eu te admiro, eu gosto de estar com você. Diga todos os dias, perca a conta, recomece e a perca novamente, sempre diga mais do que possa contar e o máximo que lhe for permitido. As pessoas podem cometer erros, assim como eu e você cometemos, e elas merecem nosso afeto independente das suas ações. Ninguém morre por amar demais, mas perde a vida por não sorrir. Antes saturar as pessoas de elogios e gentilezas do que nunca conseguir dizer a tempo o quão especiais elas são. Não perca as oportunidades acreditando na ilusão de que elas nunca vão embora.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Essa coisa


Essa coisa de desabafar, compartilhar, dividir a carga, não resolve nada, mas faz uma diferença danada. É possível que ao apoiar-se em alguém as situações automaticamente pareçam resumir-se em uma simplicidade de acontecimentos? É verdadeiro o que sentimos quando dividimos nossa carga com os outros, como se fosse leve? Sim, é. As situações podem não mudar, as cobranças e os pensamentos podem permanecer, os medos podem até continuar os mesmos; mas enquanto puder, ao menos, olhar para o lado e ter alguém ali, disposto a ser companheiro de cargas e caminhadas, então a solução até pode demorar um pouquinho, eu vou suportar e continuar seguindo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

No nosso ritmo


Não, nós não vivemos quase nada até agora. Os mais velhos e, por vezes, mais experientes gostam de dizer que somos novos demais, inconsequentes demais. Mas, mesmo no nosso ritmo, estamos crescendo e buscando evoluir, por mais difícil que seja e por mais que isso esteja nos custando. Podemos ser novos e, até, inconsequentes, se é que se pode dizer isso. Mas já vivemos o suficiente pra estabelecer uma base pra nossa vida, decidimos que caminho tomar e nos esforçamos pelo que acreditamos valer à pena. Definimos quem vai caminhar do nosso lado e descobrimos que alguns ainda podem se juntar a nós mesmo depois de algum tempo. Escolhemos o que fazer e já compreendemos que têm coisas que, por mais que não nos satisfaçam, são necessárias que as façamos. Cumprimos horários e vivemos, praticamente, pelos fins-de-semana. Continuamos a comemorar a sexta-feira, mesmo que os próximos dois dias posteriores sejam os mais cheios da semana. Fazemos o que gostamos e o que queremos e, por vezes, fazemos muito do que não queremos também. Decidimos todos os dias o que nos convém e é isso que determina por onde andamos, com quem andamos e como agimos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sobre a lapidação


Às vezes é necessário mudar. Essa história de "eu nasci assim, eu cresci assim e sou mesmo sim, vou ser sempre assim" é só pra Gabriela. Comigo a história é contada de outra forma. Mudar é sinônimo de evoluir, uma chance de tornar-me quem almejo ser. Ser um pouco mais parecida com o meu futuro do que com as atitudes do passado. Pra mim, mudar é necessário, é a resposta que eu dou para o passar dos anos. Algo próximo de "ei, não deixei o tempo passar em vão". A coisa boa (boa mesmo) em mudar é olhar para trás e ver, através dos anos, que eu não sou a mesma. O tempo me fez mudar, crescer, ser diferente de como eu nasci e, com certeza, diferente dessa tal de Gabriela.

"Eu sou o que a vida me ensinou, erros e acertos, alegrias e tristezas, perdas e ganhos, sou o que sobrou da lapidação dos tempos." Neila Comberlato

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Love you so...


Ela é daquelas pessoas delicadas, que não chamam a atenção pra si, mas valem mais do que muitos podem reconhecer. Ela tem ouvidos sempre prontos para ouvir, um coração talvez maior que de mãe, uma sensibilidade admirável. Ela me faz rir antes de dormir, permanece quieta quando eu choro durante a noite, me dá espaço e faz parte, hoje, de toda a minha vida.
Ela canta comigo, vê filmes, indica séries, deixa cartinhas quando sai e lembra de mim nos feriados. Ela é companheira pra fazer compras no supermercado e pra comer batatas fritas. Ela me empresta revistas e ela compartilha músicas comigo.
Ela é simplesmente uma das melhores companhias que eu tenho, uma das amigas mais próximas, uma irmã que, literalmente, me completa. Ela é tão diferente de mim que chega a parecer estranho a gente ser sempre assim, sempre tão amigas. Não me imagino sem ela e nem pretendo imaginar. Se for pra se separar, que seja só fisicamente. Separação de coração e mente, não. Por mais que possam existir possibilidades de isso acontecer, não há em mim vontade alguma de que isso ocorra.
Te amo ontem, hoje e, pode apostar, amanhã continuarei te amando.