quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Muito, muito mais!


Desenvolvi durante minha vida um interesse por compreender a mente das pessoas a partir das suas opiniões expostas. Ontem, lendo uma revista sabe-se lá de que data, encontrei uma matéria onde havia sido feita uma série de enquetes sobre a beleza que as mulheres buscam e a que os homens valorizam. A matéria era grande, os textos não me interessaram tanto, o que realmente me interessou foram os números de cada pergunta feita para pessoas como eu e você. A beleza que nós, mulheres, acreditamos ser a ideal, a que nós valorizamos, é uma beleza difícil de ser alcançada e, acredite, não é a beleza mais valorizada pelos homens. Mas não me importa muito o que os agrada ou não. O fator aqui é: por que nós buscamos tanto essa beleza?
Já vi mulheres se deixando ser moldadas pela opinião alheia, já vi mulheres lindas se acharem próximas do nada porque alguém colocou elas ali, porque elas brigavam constantemente com o espelho. E tem tanto mais que só isso! Existe, ainda que pouco lembrado, o caráter, a personalidade única de cada uma. Somos mulheres, cheinhas, magérrimas, pequenas e altas. E somos todas muito, muito mais valiosas do que um reflexo de espelho. Somos mais do que o comentário que ouvimos na rua ou dos nossos familiares, nós somos muito mais do que os outros podem (ou querem) enxergar. Não há balança no mundo que pese o que sentimos ou o quão inteligentes nós podemos ser. Não há fita métrica existente que meça nosso crescimento diante da vida e das situações. Nós valemos mais que isso. Fato comprovado.

(Ouvindo Who Says. Selena Gomez)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Breve


Ele olhou pra ela, e vice-versa. Essa é a história. O entendimento veio naquele breve instante de troca de olhares, não era preciso palavras para explicar sentimento ou argumentar situações. O silêncio era secundário naquela cena. Era um jorrar de palavras, frases, sentimentos que não precisavam ser expressados de forma mais consistente do que aquele breve espaço entre um olhar e outro.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

'Made a wrong turn...


...once or twice.' Pink
Velhas cicatrizes adquiridas pelas paradas e pechadas da vida retornaram a doer, se tornaram mais visíveis, à medida em que tento me livrar da lembrança da dor, da visão de cada pequena (e grande) marca que carrego comigo. Por vezes tem sido fácil suportar ou, ainda, disfarçar; outras vezes tenho sido pega de surpresa pelas minhas memórias mais tristes e dolorosas. A dor não é a mesma de quando os fatos aconteceram, a tristeza dos momentos não existe mais; mas as cicatrizes me deram nova bagagem. Enquanto as feridas cicatrizavam eu fui mudando e me proibindo de sentir, de ser mais leve, mais eu. Adquiri pensamentos diferentes, formas de vida contrárias a que eu levava. Me tornei mais forte, criei barreiras. Das barreiras que foram meticulosamente construídas por mim, hoje desejo que nenhuma delas permaneça de pé. Minhas barreiras me trancam, protegem meus sentimentos e não me permitem demonstrá-los. Não sei bem ao certo como retornar, não mais. Mas estou tentando, vou aprender. Paciência, só mais um pouco de paciência.

"...Algumas vezes você irá tropeçar. Mas lembre-se, que é justamente essa coragem de andar por um lugar desconhecido e adquirir habilidade para se curar de cada tombo, que fará você começar a enxergar aos poucos frestas de luz. E pode não parecer, mas o som de cada porta se fechando um dia irá soar como música aos seus ouvidos. A canção de quem aprendeu a ler as esperas. De quem aceitou a partitura da fé e aprendeu a tocar as notas no momento adequado, na afinação de Deus." Fernanda Gaona (http://deliriosesuspiros.blogspot.com/)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E se...

...as estrelas caírem do céu? E se minha única chance passou? (...)Vai estar tudo ok, porque eu sei Quem mantém todas as coisas. JJ Heller

Não faz muito, falei a uma amiga que minha vida estava calma e que isso significava que logo viria bomba. Ela riu, mas era verdade. Dito e feito: a bomba veio, as bombas vieram.
Já não me desespero tanto quando as situações não cooperam, ou quando surgem problemas e preocupações; são acontecimentos tão naturais quanto minha felicidade em dias de sol. Acontecem; e com alguma finalidade. Não é necessário mencionar que amadurecemos com as situações adversas ou que ficamos mais vulneráveis e dependentes de Deus. Cria dependência, quebra o orgulho, nos faz refletir antes das ações, nos torna capazes de notar nossas falhas e de restaurá-las.
De alguma forma, as bombas sempre aparecem; e, às vezes, da mesma forma elas nos dão uma trégua.
Mesmo em meio ao bombardeio eu, hoje, já consigo acreditar (mesmo estando fora do meu campo de visão) que a calmaria vem; e logo. O importante mesmo, é crescer em meio aos bombardeios, não estagnar por causa deles; e nunca, mas nunca mesmo, permitir que as bombas nos impeçam de amadurecer. E assim é o ciclo. E eu? Aguardo, quase que ansiosamente, a calmaria.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Temos todo o tempo do mundo...


Quem nós somos é público, está exposto pra todo mundo ver; o que sentimos é visível para nós e para quem está mais perto com um interesse desperto em nos acompanhar; o que vivemos é nosso, pode ser visto por todos, pode ser acompanhado por alguns, mas se enquadra no nosso tempo, nas nossas escolhas, modifica a nós. O tempo corre, a gente tenta correr paralelamente; às vezes é possível, às vezes não. Não importa muito, temos tempo. Temos tempo pra viver, pra crescer, pra sorrir, até pra chorar se precisar. Temos tempo pra compreender, pra descobrir,temos tempo até pra esperar. Por isso, segura na minha mão e vamos caminhando por esse tempo louco. Agora, a gente vai aprendendo.

'I give up. I give in. I let go. Lets begin. Cuz no matter what I do, oh, my heart is filled with you.' Colbie Caillat

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Das coisas...


... que vão ganhando nitidez enquanto o tempo passa.
Recomeço. Estou recomeçando tudo na metade do ano. Novos hábitos para serem adquiridos, amontoados de coisas que estou me desfazendo, novas ideias surgindo, um comportamento mais leve e, também, mais calmo frente às situações que tenho passado.
Nada é tão absurdo que não possa ser suportado ou que mereça ser dramatizado. Nada é tão terrível como parece ser, se eu partir do conceito de que em tudo se pode aprender. Eu não sei todas as respostas; e as que sei mudam de tempos em tempos e vão sendo amadurecidas. É aquele processo: aprender e aprender mais um pouco.
De todos esses aprendizados resta apenas a certeza de uma estagnação impossível, a alegria constante de um Deus que cuida de tudo e a consciência real de que crescer faz bem.

"Quando minha vida está como uma tempestade
Águas subindo, tudo o que eu quero é a praia
Tu me dizes que eu estarei bem e fazes isso entre a chuva
Tu és meu abrigo da tempestade."
Hope Now. Addison Road