Nem consigo lembrar o exato momento que ela entrou na minha vida, afinal, eu cheguei depois. Ela sempre foi minha família, porque desde que eu cheguei pra completar a família, ela já estava lá há algum tempo. Não me recordo tanto sobre os fatos da infância dela, mas tenho certeza que ela lembra com muita nitidez da minha própria infância. Lembro da adolescência dela e também do início da fase adulta. Acompanhei tudo de perto, pra falar bem da verdade, fui sua companheira de quarto durante anos, até que nós nos mudamos e aí éramos vizinhas de quarto, uma porta de frente para a outra. Mesmo com a divisão de quartos, lembro das noites que ela ia até o meu quarto e dormia comigo porque eu estava doente ou porque ela tinha encontrado algum bicho no quarto dela. Me lembro de como fazíamos tudo juntas, academia, dança, compras. Sempre fomos muito próximas, isso nunca vai mudar. Agora, no entanto, tem muita coisa mudando. A gente cresceu um pouco mais, esse ano eu morei fora de casa e estou quase voltando, no entanto, ela está saindo pra não voltar. Não importa, ela pode morar bem longe de mim se assim ela quiser, pode ser que ela até não mantenha tanto contato assim comigo nesse futuro próximo. Mas vai ser sempre amor, vai ser sempre perto, vai ser pra sempre companheirismo. Hoje ela vai casar e parece que eu sou a irmã mais velha, emocionada com o quanto ela cresceu e com o quanto a vida dela mudou. Afinal, acompanhei tudo de muito perto.
Te trago sempre no coração, estou muito orgulhosa de ti. O tempo te tornou linda, eu te amo profundamente. É uma honra, hoje, ser tua madrinha, minhã querida irmã.
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