quinta-feira, 15 de abril de 2010

Caixa


Eu sou feliz no meu ridículo. Eu sei bem do que gosto e mais ainda do que não gosto. Não vivo de cara fechada, apesar de ter meus momentos rabugentos. Faço escândalo, sim. Fico quieta também. Varia em cada situação. O fato é que eu gosto de cada momento de uma forma diferente, talvez não a correta ou adequada, mas a minha forma. E só chego a uma conclusão sobre minha 'forma': me alegro com pouco. É bem isso, mesmo. Sabe quando compramos um presente extremamente complexo, divertido e caro e damos pra uma criança e ela brinca com a caixa? Eu sou a criança e os meus momentos (escolhidos a dedo) são minha caixa.
Me divirto bem mais pulando que nem uma idiota do que parada batendo o pé no compasso da música. Ver uma criança pequena fazendo cara de brava me faz rir, sempre. Gosto das piadas fáceis e ingênuas, nada muito complexo e adulto demais. Gosto de pessoas, por mais que algumas me irritem, gosto dessas também. Gosto de surpresas, apesar de nunca saber minha reação. Faço papel de boba, o tempo todo, e gosto disso. Dou risada quando não pode e isso me faz rir mais ainda. Me divirto fazendo as pessoas passarem vergonha, mesmo quando eu tenho que passar junto pra conseguir isso.
Talvez isso não faça sentido algum, eu falei que costumava fazer papel de boba. Me divirto com pouco. E sou tão, tão, tão feliz com isso!
'Pra que correr o risco de ser infeliz.' Strike

Um comentário:

  1. "Gosto das piadas fáceis e ingênuas, nada muito complexo e adulto demais." aaeee \\o//

    e ainda to tentando entende o tal do passaro com a batata frita

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